sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Diário de Bordo

Com imenso esforço, luta e dedicação, os alunos do nono ano  no Colégio Satélite executaram esse projeto excepcional de incentivo à leitura. Esse projeto teve como objetivo fazer com que a sociedade brasileira executem um paralelo com períodos nebulosos na nação com a nossa atualidade que, nada mais é, do que um processo de corrupção e alienação à nossa pátria.
Na ditadura brasileira, por exemplo, a comunidade viveu diversas mentiras, força bruta, repressão e submissão, e nos mais diversos sentimentos abstratos dentro de cada um dos corações, havia uma luta a favor da liberdade merecida. Assim, mentes foram iluminadas de novas ideologias revolucionarias e a partir daí, então, a sociedade conviveu com união e fraternidade.
É exatamente isso que queremos mostrar a vocês, fazer com que abrangem seus conhecimentos em relação ao tempo repressor que passamos ao decorrer da nossa história.

Veja, abaixo, vários dos nossos imensos esforços para executar esse projeto:

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sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Análises críticas do documentário " O Dia que Durou 21 Anos"

Análise do Documentário “O dia que durou 21 anos”, de Camilo Tavares, com apoio da reportagem “O que era bom para o Brasil” da revista Carta Capital, sobre o golpe militar e a intervenção dos Estados Unidos da América no processo.


      Camilo Tavares foi o diretor do documentário “O dia que durou 21 anos, que relatou as principais causas do golpe militar de 1964, o motivo do golpe militar e, também da intervenção dos Estados Unidos. Camilo Tavares nasceu em 1971, na Cidade do México, devido ao exilio de seu pai Flávio Tavares durante a ditadura militar no Brasil. Em 1979 retorna ao Brasil, devido a anistia de João Figueiredo, e passou pelos Estados Unidos e Inglaterra e retornou ao Brasil e mudou-se para São Paulo após, onde é sócio de uma produtora de filmes.
        A Operação Brother Sam foi simplesmente a intervenção dos Estados Unidos no golpe militar contra o “Jango” (João Goulart) e instaurar uma ditadura militar no Brasil, já que o governo estadunidense, em apoio aos militares, eram contra as medidas tomadas por “Jango”, já que implantou as Reformas de Base, que eram a reforma agrária, bancária, fiscal, tributária, eleitoral e econômica. Portanto isso foi contra os ideiais dos Estados Unidos e o mesmo temia um governo comunista no Brasil. Por isso interviu no golpe militar de 64 e, após o golpe colocou o general Humberto de Alencar Castelo Branco no poder.
        O grande objetivo do documentário foi de explicar sobre o como aconteceu o golpe, do como os Estados Unidos interviu no golpe militar de 1964, e aponta o que realmente aconteceu no golpe, de como “Jango” fora deposto do poder.
Gabriel Cordeiro de Moraes


         Camilo Tavares é filho do jornalista e ex-militante Flávio Tavares, diretor do filme dedicou-se por mais de cinco anos ao projeto e contou com uma assessoria privilegiada. Ao procurar conhecer melhor a trajetória do pai, leu seu livro de memória, e começou um filme a partir do mesmo, porém, descobriu um telegrama que o levou a arquivos confidenciais e muito mais preciosos, logo o filme mudou de rumo e se tornou o documentário a partir do golpe de Estado de 64 com a intervenção dos EUA, chamado: O dia que durou 21 anos.
        “O Dia que durou 21 anos” expõe a participação dos Estados Unidos no golpe de Estado e a ascensão dos militares, comprovados através de minuciosa documentação, imagens e áudios surpreendentes, também se encontram telegramas trocados entre o diplomata, o presidente Kennedy e seu sucessor Lyndon Johnson para tirar João Goulart da presidência, alegando suas ideias e governo uma ameaça aos interesses dos Estados Unidos.
          Como mostra no documentário, os Estados Unidos se sentiu ameaçado com o governo do presidente João Goulart, e suas ideias de esquerda, que proporcionavam aos americanos a possibilidade de uma nova revolução comunista, assim como a que ocorreu em Cuba, porém se eles “perdessem” o controle sob o Brasil estariam em desvantagens, não iriam tolerar que mais um país deixasse de ser capitalista, e retirando o capital estrangeiro, as empresas transnacionais e o lucro para os americanos sob um país. Assim foi criada a operação Brother Sam, a qual foi um conjunto de auxilio logístico planejado pela CIA e a marinha norte-americana em apoio aos militares do regime de 1964, que tinha como objetivo tirar o presidente brasileiro João Goulart do seu cargo. Jango tentava impor suas ideias de reforma de base e principalmente reforma agrária, que foi desagradando os militares e o setor mais conservador da sociedade. Vendo sua autonomia se esvaecer os EUA financiou abertamente os movimentos de oposição ao governo de Goulart, com propagandas encobertas pela CIA, o estimulo a greves e também ocorreu a criação de dois núcleos de sustentação da direita, o IPES e o IBAD.
          Os Estados Unidos apostavam em Castelo Branco, então chefe do Estado- Maior do Exercito, como figura ideal para atender as expectativas americanas. Afastado do poder, Goulart tentou resistir ao golpe, porém, ficou sabendo que os EUA já tinham reconhecido e aceitado, o novo governo. Os militares norte-americanos estavam prontos para uma intervenção, invadindo o Brasil com a marinha americana e munição pesada. Para evitar uma guerra Jango foi exilado e o Golpe militar estava consolidado, os EUA conseguiram derrubar o governo do Goulart e suas ideias esquerdistas do Brasil, colocando Castelo Branco como o primeiro presidente do regime, de uma ditadura no país.
          Ficando assim a Operação Brother Sam, cancelada, Jango se “rendeu”, e não foi preciso uma intervenção brutal, com armamentos para destruição. Os protagonistas da operação negam veementes suas participações.
Giulia Sabrina Gonçalves S.




O texto a seguir mostrará, claramente, a verdadeira ideologia do documentário: “O dia que durou 21 anos” mostrando que a intervenção dos Estados Unidos na política brasileira contra João Goulart na década de 60 foi essencial para o desenvolvimento de uma ditadura no Brasil em 1964. Além disso, o texto abrange, de forma objetiva, um pouco da biografia do diretor do documentário Camilo Tavares e a causa do despertar da vontade de Tavares executar esse documentário.
Camilo Tavares, diretor do documentário O Dia que durou 21 anos, é filho do jornalista e ex- militante Flávio Tavares que foi um preso- político trocado pelo embaixador Charles Burke Elbrick, sequestrado em 1969. Camilo sempre procurou conhecer a trajetória e os conhecimentos do pai e por isso, leu o livro de memorias do Flavio e se idealizou nele para fazer seu documentário. Porém, Camilo Tavares achou uma pasta do pai que continha entre diversos documentos um telegrama que levou aos arquivos de Washington que mostrava alguns dos planos de intervenção na politica brasileira de João Goulart na década de 60. A partir daí, então, a mente de Camilo foi iluminada de novas ideologias e críticas mudando o filme de foco, conforme aborda a reportagem O que era bom para o Brasil. Aos 41 anos, ele se dedicou por mais de cinco anos ao projeto e, claro, contou com uma assessoria privilegiada.
O filme O Dia Que Durou 21 anos se centraliza na operação Brother Sam que, basicamente, foi a intervenção dos EUA na política de João Goulart, pois para os Estados Unidos, as ações de Jango  vinha de ideologias comunistas que fez do Brasil, um inimigo do capitalismo. Além disso, conforme abordava Kennedy, presidente dos EUA, o Brasil poderia ser uma nova Cuba com ideais parecidos com a de Fidel Castro ou de Juan Perón na Argentina. O embaixador americano Lincoln Gordon alegava que o Brasil poderia se tornar uma China da versão Ocidental.
Além disso, o filme aborda telegramas e áudios que revela a turbulência do governo dos EUA muito preocupado com as ações vindas de João Goulart, pois um novo governo comunista poderia espalhar novos ideais socialistas ao redor do mundo.
É preciso ressaltar que, depois que Kennedy morreu, seu sucessor Lyndon Baines Johnson nascido no Texas, continuou com a operação Brother Sam e obteve diversos contatos com o chefe do Estado-Maior do exército brasileiro Castello Branco para que fosse executado um golpe de Estado contra João Goulart com o objetivo de conter quaisquer ações favoráveis à implantação de um governo comunista. Além disso, diversas propagandas foram feitas como fonte de alienação à sociedade alegando que João Goulart era um perigo democrático ao Brasil.
No dia 1 de abril de 1964, Castello Branco e seus militares tomaram o poder de Jango, começando um período de nebulosidade na nação brasileira com repressão e falta de liberdade de expressão. Por mais que a marinha dos EUA estava na fronteira brasileira, não foi necessária sua intervenção, pois o golpe foi executado com êxito.
Jango, assim, saiu do poder com a ideologia de que se o Brasil resistisse ao golpe, não seria possível deter as forças norte-americanas com suas grandes potencias armamentistas.

Concluiu-se que os EUA aceitaram a implantação de uma ditadura no Brasil, pois não havia mais um perigo comunista que pudesse mudar o panorama capitalista e mundial da época. Além disso, “conforme a regra do capitalismo”, a questão capital é mais importante do que a questão social.  
                                Gabriel Victor Costa



quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Frases reflexivas em relação à ditadura

Augusto Cury:
  
  “Os que desprezam os pequenos acontecimentos nunca farão grandes descobertas. Pequenos momentos mudam grandes rotas. Pequenos momentos mudaram a maneira de pensar a existência.”

     “Quem é escravo dos seus pensamentos não é livre para sonhar”

   “A sociedade é ótima para exaltar os que têm sucesso e rápida para zombar dos fracassados.”

       “Sábio é quem tem coragem de identificar suas loucuras e procura superá-las.”

      “... E, quando você errar o caminho, recomece. Pois assim você descobrirá que ser feliz não é ter uma vida perfeita. Mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância. Usar as perdas para refinar a paciência. Usar as falhas para lapidar o prazer. Usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.”

     “Os ditadores jamais destruíram os sonhos dos que sonharam com a liberdade do seu povo. Morreram os ditadores, enferrujaram-se as armas, mas não se destruíram os sonhos de quem ama ser livre.”
        
       “A memória se abre por janelas que são territórios de leituras, e é o estado emocional que determina o grau de abertura dessas janelas. Se a emoção estiver tensa, ela fecha as janelas e bloqueia a racionalidade, levando o ser humano a reagir por instinto, como um animal. Se a emoção estiver serena e tranquila, abrem-se as janelas da memória e expande-se a arte de pensar”.

      “Os ditadores escravizam porque são escravos dos seus conflitos.”
  
  “Os autoritários dominam porque são dominados pelas áreas doentias da sua personalidade.”

      
      “Quem controla a liberdade dos outros nunca foi livre dentro de si mesmo.”




        “Sim o tempo reina; ele retomou sua brutal ditadura. E está me empurrando, como se eu fosse um boi, com seu duplo aguilhão: "Vai, anda, burrico! Vai, seu, escravo! Vai, vive, maldito!"

       Charles Baudelaire






    “Toda operação militar tem o logro como base. Por isso, quando capazes de atacar, devemos parecer incapazes; ao utilizar nossas forças devemos parecer inativos, quando estivermos pertos, devemos fazer o inimigo acreditar que estamos longe; quando longe, devemos fazê-lo acreditar que estamos pertos.”
   
        Sun Tzu


sexta-feira, 4 de outubro de 2013

O centro da tortura injusta da sociedade brasileira

Os alunos do Colégio Satélite executaram uma visita ao museu do Deops, o centro de repressão e tortura da sociedade brasileira durante um período nebuloso que foi a ditadura militar no Brasil.

Vimos as celas e a situação precária de cada prisão no Deops, chegando a conclusão que cada pessoa presente nessas celas horripilantes estavam sendo torturadas e reprimidas por simplesmente falarem o que sentiam dentro de cada um dos seus corações : A vontade de serem livres e de terem a liberdade merecida para um país justo e funcional. Queriam que os seus direitos de sonharem por um país livre se sobressaísse aos interesses ambiciosos do capitalismo.

Abaixo, vejam e sintam o centro da tortura na ditadura militar perante a sociedade brasileira:






quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Ditadura - Depoimento #28 Orlando Lovecchio

Ditadura - Depoimento #27 Ilda Martins

Língua materna da sociedade brasileira

Em consequência do passeio para o museu da Língua Portuguesa, executado pelos alunos dos Nonos anos do Colégio Satélite, podemos observar diversas coisas relacionadas à origem da língua, o estudo da formação das palavras( etimologia) , entre outros.

-Origem da Língua portuguesa 
Tudo começa numa sociedade pequena chamada Indo Européia. Aos poucos, vai se difundindo no mundo a sua tradição e cultura até uma nova comunidade conhecida como Grupo Itálico.
Ao decorrer do tempo, o Latim Arcaico começa sua existência no inicio da expansão do império romano até o seu fim, se transformando em Latim vulgar, onde o começo da nossa língua estava por vir, pois quando os famosos portugueses junto com a língua portuguesa europeia vinda do próprio Latim Vulgar colonizaram o Brasil e a África, expandiu sua cultura econômica e linguística originando por fim, o português brasileiro e africano.
Portanto, a língua Portuguesa veio de um processo de globalização desde a difusão do Latim até as grandes navegações portuguesas do século XV.

-Etimologia
A Etimologia, nada mais é do que o estudo da anatomia das palavras de acordo com a modificação das mesmas, em que se houve pelo contato exterior europeu, ou seja, a Etimologia em si é a consequência da origem da própria cultura linguística.


Mandalas

No dia 04/03, foi realizada a explicação do professor Jeferson sobre os Círculos de Mandala.
Mandala, em sânscrito, significa círculo magico ou concentração de energia. Universalmente, a mandala é o símbolo de integração e de harmonia.







quarta-feira, 5 de junho de 2013

Músicas repercutidas em períodos nebulosos de repressão

Analise das canções Veraneio Vascaína (1981) composta por Renato Russo e Fê Lemos e lançada pelo Capital Inicial, Inútil (1983) composta por Roger, interpretada pelo Ultraje a Rigor e Apesar de você (1970) composta e interpretada por Chico Buarque.

Veraneio Vascaína
Renato Russo e Fê Lemos

Cuidado pessoal, lá vem vindo a veraneio
Toda pintada de preto, branco, cinza e vermelho
Com números do lado, e dentro dois ou três tarados
Assassinos armados e uniformizados
Veraneio Vascaína vem dobrando a esquina

Porque pobre quando nasce com instinto assassino
Sabe o que vai ser quando crescer desde menino
Ladrão para roubar ou marginal para matar
"Papai, eu quero ser policial quando eu crescer"

Se eles vêm com fogo em cima é melhor sair da frente
tanto faz, ninguém se importa se você é inocente
Com uma arma na mão eu boto fogo no país
E não vai ter problema,eu sei, estou do lado da lei

Cuidado pessoal, lá vem vindo a veraneio
Toda pintada de preto, branco, cinza e vermelho
Com números do lado, e dentro dois ou três tarados
Assassinos armados e uniformizados
Veraneio Vascaína vem dobrando a esquina
Veraneio Vascaína vem dobrando a esquina
Veraneio Vascaína vem dobrando a esquina.

            A música Veraneio Vascaína composta por Renato Russo e Flávio Lemos durante a ditadura militar no Brasil uma crítica ao modo como os militares agrediam os estudantes.
O nome Veraneio Vascaína refere-se ao carro da polícia, descrevem as cores: preto, branco, cinza e vermelho.
O verso “Assassinos armados uniformizados” faz referência aos militares.
É representada também a discriminação social no trecho “porque pobre quando nasce com instinto assassino, sabe o que vai ser quando crescer desde menino, ladrão pra roubar ou marginal pra matar”. Além disso, chamam de “boyzinhos” os filhos de militares que eram poupados dos abusos militares.
            A real intenção dos compositores era denunciar os militares, com uma música bem objetiva, que consequentemente foi barrada pela censura na época e só foi possível ser apresentada anos depois.

Giulia Sabrina
Inútil
Ultraje a Rigor


A gente não sabemos
Escolher presidente
A gente não sabemos
Tomar conta da gente
A gente não sabemos
Nem escovar os dente
Tem gringo pensando
Que nóis é indigente...
Inútil!
A gente somos inútil!
Inútil!
A gente somos inútil!
A gente faz carro
E não sabe guiar
A gente faz trilho
E não tem trem prá botar
A gente faz filho
E não consegue criar
A gente pede grana
E não consegue pagar...
Inútil!
A gente somos inútil!
Inútil!
A gente somos inútil!
Inútil!
A gente somos inútil!
Inútil!
A gente somos inútil!
Inútil!
A gente somos inútil!
Inútil!
A gente somos inútil!
A gente faz música
E não consegue gravar
A gente escreve livro
E não consegue publicar
A gente escreve peça
E não consegue encenar
A gente joga bola
E não consegue ganhar...
Inútil!
A gente somos inútil!
Inútil!
A gente somos inútil!
Inútil!
Inútil!
Inútil!
Inú! Inú! Inú...




Primeiramente, a música em si usa da subjetividade com visão ampla e crítica a escassez de conhecimento da sociedade brasileira.
A letra usa termos irônicos na questão da concordância verbal, demonstrando claramente a miséria e simplicidade do povo brasileiro em relação ao exterior.
Aborto elétrico.jpg            A imensa dependência econômica e tecnológica aos países desenvolvidos reflete-se muito na ideologia da música, executando essa crítica ao sistema politico e econômico brasileiro.
            De forma bem permanente, o texto mostra a alienação da sociedade como na copa de 70, destacando-se a “boa” imagem de Médici e a falsa ideologia do “milagre econômico” perante a população com o princípio de conter qualquer revolução comunista que envolvesse o risco ao famoso capitalismo favorável ao governo ditatorial. Deixava assim, toda a população alienada e “inútil”.
            Uma ferramenta de manipulação a sociedade foi à imprensa a favor do Estado, como a Rede Globo.
            A visão crítica da influencia do exterior, o enfraquecimento da cultura nacional, a submissão à globalização internacional, o precário desenvolvimento social, econômico e tecnológico, estavam muito clara na iniciativa do autor Roger ao executar a música.
            Contudo, os grandes intelectuais receberam a mensagem de modo singular e diferenciado, a ideologia de liberdade a sociedade brasileira, sendo apenas o início de uma revolução, representando um marco histórico do período contemporâneo: Diretas já! A música, por conseguinte, fora usada como hino dos estudantes e outros cidadãos que queriam “votar para presidente”.
Por isso é essencial que a sociedade brasileira atual não se esqueça desse momento nebuloso, e que lembrem e transmitam a ideologia para as gerações futuras, que será resumida na seguinte frase: “Lembrar e resistir!”.
Gabriel Victor Costa, Luiz Felipe, Gabriel Cordeiro, Leonardo Castro, Rodrigo Araújo.

Apesar de você
Chico Buarque



Hoje você é quem manda
Falou, tá falado
Não tem discussão
A minha gente hoje anda
Falando de lado
E olhando pro chão, viu
Você que inventou esse estado
E inventou de inventar
Toda a escuridão
Você que inventou o pecado
Esqueceu-se de inventar
O perdão

Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia
Eu pergunto a você
Onde vai se esconder
Da enorme euforia
Como vai proibir
Quando o galo insistir
Em cantar
Água nova brotando
E a gente se amando
Sem parar

Quando chegar o momento
Esse meu sofrimento
Vou cobrar com juros, juro
Todo esse amor reprimido
Esse grito contido
Este samba no escuro
Você que inventou a tristeza
Ora, tenha a fineza
De desinventar
Você vai pagar e é dobrado
Cada lágrima rolada
Nesse meu penar

Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia
Inda pago pra ver
O jardim florescer
Qual você não queria
Você vai se amargar
Vendo o dia raiar
Sem lhe pedir licença
E eu vou morrer de rir
Que esse dia há de vir
Antes do que você pensa

Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia
Você vai ter que ver
A manhã renascer
E esbanjar poesia
Como vai se explicar
Vendo o céu clarear
De repente, impunemente
Como vai abafar
Nosso coro a cantar
Na sua frente

Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia
Você vai se dar mal
Etc. e tal
La, laiá, la laiá, la laiá


           
Durante a década de 70 o governo Médici havia vetado o Conselho Superior de Censura e o Departamento de Censura (DCDP) agia livremente contra qualquer um que  aparentasse criticar o governo (o AI-5 vigorava contra os direitos humanos), foram os “anos de chumbo” porque agora os artistas podiam ser presos e torturados a qualquer momento, assim muitos preferiram deixar o país, as greves estudantis eram duramente reprimidas. Chico Buarque quis correr o risco, ele e outros artistas passaram a usar metáforas em suas músicas, que escondia seus significados verdadeiros.
            A música passou despercebida pela censura e se tornou sucesso popular, depois de vender 100 mil cópias perceberam o sentido escondido na musica, isso aconteceu porque a música parecia na verdade uma briga entre namorados e o ritmo alegre do samba ajudava a disfarçar o tema.
Foi um período especialmente duro na ditadura militar por causa da repressão e desaparecimentos, mas o governo pretendia fazer o povo pensar que tudo estava bem e que a ditadura era boa para desenvolver o país, o povo era incentivado a ver TV e os hinos ufanistas que descreviam o Brasil como “um país tropical e bonito por natureza”.
O governo era a autoridade máxima não poderia ser contestado, as pessoas andavam preocupadas e com medo do governo (a censura atacava quase indiscriminadamente) e já não podia falar abertamente, as fontes de conhecimento, livros e músicas, eram controladas pelo governo. Também não havia perdão para crimes políticos, a música pergunta como Médici vai se esconder da raiva de toda a população quando uma revolução acontecesse, enfatizando que ele não estaria no poder para sempre enquanto as pessoas eram reprimidas e tentavam manter-se felizes. É clara a menção no fim da música, uma afronta.

Rodrigo Silva, João Victor, Dayane Sinandes.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

A principal ideia da repressão




Se olharmos diretamente para essas imagens com uma visão ampla e crítica, chegamos a uma certa conclusão que pode ser resumida em uma simples palavra: Repressão.
A repressão era muito utilizada perante a nós, sociedade brasileira, em um período histórico e conturbado da humanidade, a ditadura militar de 1964 e tem a sua causa centralizada na parte econômica, pois a sociedade, em geral, estava com a ideologia de que o capitalismo é falho e que era o principal causador da miséria e das péssimas condições de vida. Além disso, o presidente João Goulart havia prometido a reforma agrária,  ou seja, a ditadura foi imposta com o objetivo de conter as revoluções comunistas e a existência da concentração de renda para as classes mais altas predominando cada vez mais a cena do capitalismo junto com a repressão.
Com isso, tiramos a conclusão de que a ambição capitalista, a ganancia e principalmente, a ideologia de que a repressão e a imposição de autoridade e submissão, perante a própria comunidade por um golpe de Estado, foram fatores essenciais para a execução de um país com " ordem" e totalmente desigual a favor do governo e da burguesia.
Até quando a ambição e a ganância do ser humano vai se sobressair em relação à sua própria espécie?
Infelizmente, ainda não sei ao certo se somos seres humanos capazes de executar o papel como cidadãos com ética e moral aceitando a diferença de todos, ou se somos uma "espécie" em que o dinheiro sempre se predomina em relação à humanidade.


Texto crítico executado por Gabriel Victor Costa e outros alunos.