segunda-feira, 29 de abril de 2013

A principal ideia da repressão




Se olharmos diretamente para essas imagens com uma visão ampla e crítica, chegamos a uma certa conclusão que pode ser resumida em uma simples palavra: Repressão.
A repressão era muito utilizada perante a nós, sociedade brasileira, em um período histórico e conturbado da humanidade, a ditadura militar de 1964 e tem a sua causa centralizada na parte econômica, pois a sociedade, em geral, estava com a ideologia de que o capitalismo é falho e que era o principal causador da miséria e das péssimas condições de vida. Além disso, o presidente João Goulart havia prometido a reforma agrária,  ou seja, a ditadura foi imposta com o objetivo de conter as revoluções comunistas e a existência da concentração de renda para as classes mais altas predominando cada vez mais a cena do capitalismo junto com a repressão.
Com isso, tiramos a conclusão de que a ambição capitalista, a ganancia e principalmente, a ideologia de que a repressão e a imposição de autoridade e submissão, perante a própria comunidade por um golpe de Estado, foram fatores essenciais para a execução de um país com " ordem" e totalmente desigual a favor do governo e da burguesia.
Até quando a ambição e a ganância do ser humano vai se sobressair em relação à sua própria espécie?
Infelizmente, ainda não sei ao certo se somos seres humanos capazes de executar o papel como cidadãos com ética e moral aceitando a diferença de todos, ou se somos uma "espécie" em que o dinheiro sempre se predomina em relação à humanidade.


Texto crítico executado por Gabriel Victor Costa e outros alunos.





domingo, 28 de abril de 2013

Pontos Relevantes entre as duas obras

Entre a novela" Fazenda Modelo" e " A Metamorfose" há diversos pontos relevantes no qual após uma discussão em grupo, podemos traçar um paralelo de ambas as obras, como:
Repressão, Alienação, Submissão, Autoritarismo, domínio econômico, social e ideológico.



“De Rebelais a George Orwell , passando por Cervantes, Swift, Kafka , Huxley e Chico Buarque, para nomear apenas alguns escritores famosos, sempre houve ao longo da história da literatura universal quem se valesse da alegoria ou do grotesco, do supra-real ou do onírico para melhor comunicar suas dúvidas ou suas críticas a respeito de usos e costumes que, aceitos pelo consenso da ignorância , do comodismo e da apatia, ou impostos pela força, são oficialmente definidos como normais ou corretos”
( Fonte: Editora Civilização Brasileira da novela "Fazenda Modelo" )

As informações acima foram feitas por Luiz Felipe, Gabriel Victor Costa, Luis Rodrigo e outros alunos

Biografia de Chico Buarque


Francisco Buarque de Hollanda, mais conhecido por Chico Buarque ou   (Rio de Janeiro, 19 de junho de 1944) é um músico, dramaturgo e escritor brasileiro. É conhecido por ser um dos maiores nomes da MPB. Sua discografia conta com aproximadamente oitenta discos, entre eles discos-solo, em parceira com outros músicos e compactos.
Filho de um importante historiador e jornalista  Sérgio Buarque de Holanda e de Maria Amélia Cesário Alvim, pintora e pianista, iniciou sua carreira como escritor em 1962, quando escreveu seu primeiro conto aos 18 anos, ganhando destaque como cantor a partir de 1966, quando lançou seu primeiro álbum, Chico Buarque de Hollanda, e venceu o Festival de Música Popular Brasileira com a música A Banda. Socialista declarado autoexilou-se na Itália em 1969, devido à crescente repressão da regime militar do Brasil nos chamados "anos de chumbo", tornando-se, ao retornar, em 1970, um dos artistas mais ativos na crítica política e na luta pela democratização no país. Na carreira literária, foi vencedor de três Prêmios Jabuti: o de melhor romance em 1992 com Estorvo e o de Livro do Ano, tanto pelo livro Budapeste, lançado em 2004, como por Leite Derramado, em 2010.
Foi casado por 33 anos (de 1966 a 1999) com a atriz Marieta Severo, com quem teve três filhas, Sílvia Buarque, Helena e Luísa. Chico é irmão das cantoras Miúcha, Ana de Holanda e Cristina. Ao contrário da crença popular, Aurélio Buarque era apenas um primo distante do pai de Chico.

Chico Buarque chegou a ingressar no curso de Arquitetura na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU) em 1963. Cursou dois anos e parou em 1965, quando começou a se dedicar à carreira artística. Neste ano, lançou Sonho de Carnaval, inscrita no I Festival Nacional de Música Popular Brasileira, transmitida pela TV Excelsior, além de Pedro Pedreiro, música fundamental para experimentação do modo como viria a trabalhar os versos, com rigoroso trabalho estilístico morfológico e politização, mais significativamente na década de 1970. A primeira composição séria, Canção dos Olhos, é de 1961.
Conheceu Elis Regina, que havia vencido o Festival de Música Popular Brasileira (1965) com a canção Arrastão, mas a cantora acabou desistindo de gravá-lo devido à impaciência com a timidez do compositor. Chico Buarque revelou-se ao público brasileiro quando ganhou o mesmo Festival, no ano seguinte (1966), transmitido pela TV Record, com A Banda, interpretada por Nara Leão (empatou em primeiro lugar com Disparada, de Geraldo Vandré e interpretado por Jair Rodrigues). No entanto, Zuza Homem de Mello, no livro A Era dos Festivais: Uma Parábola, revelou que "A Banda" venceu o festival. O musicólogo preservou por décadas as folhas de votação do festival. Nelas, consta que a música "A Banda" ganhou a competição por 7 a 5. Chico, ao perceber que ganharia, foi até o presidente da comissão e disse não aceitar a derrota de Disparada. Caso isso acontecesse, iria na mesma hora entregar o prêmio ao concorrente.
No dia 10 de outubro de 1966, data da final, iniciou o processo que designaria Chico Buarque como unanimidade nacional, alcunha criada por Millôr Fernandes.
Canções como Ela e sua Janela, de 1966], começam a demonstrar a face lírica do compositor. Com a observação da sociedade, como nas diversas vezes em que citação do vocábulo janela está presente em suas primeiras canções:Juca, Januária, Carolina, A Banda e Madalena foi pro Mar. As influências de Noel Rosa podem ser notadas em A Rita, 1965, citado na letra, e Ismael Silva, como em marchas-rancho.
Musicou as peças Morte e vida severina e o infantil Os Saltimbancos. Escreveu também várias peças de teatro, entre elas Roda Viva (proibida), Gota d'Água, Calabar (proibida), Ópera do malandro e alguns livros: Estorvo, Benjamim, Budapeste e Leite Derramado.
Chico Buarque sempre se destacou como cronista nos tempos de colégio; seu primeiro livro foi publicado em 1966, trazendo os manuscritos das primeiras composições e o conto Ulisses, e ainda uma crônica de Carlos Drummond de Andrade sobre A Banda. Em 1974, escreve a novela pecuária Fazenda modelo e, em 1979, Chapeuzinho Amarelo, um livro-poema para crianças. A bordo do Rui Barbosa foi escrito em 1963 ou 1964 e publicado em 1981. Em 1991, publica o romance Estorvo (vencedor do Prêmio Jabuti de melhor romance em 1992) e, quatro anos depois, escreve o livro Benjamim. Em 2004, o romance Budapeste ganha o Prêmio Jabuti de Livro do Ano. Em 2009, lança o livro Leite Derramado, que também recebe o Prêmio Jabuti de Livro do Ano. Oficialmente, a vendagem mínima de seus livros é de 500 mil exemplares no Brasil.
  
Ameaçado pelo regime militar, esteve auto-exilado na Itália em 1969, onde chegou a fazer espetáculos com Toquinho. Nessa época teve suas canções Apesar de você (que dizem ser uma alusão negativa ao presidente Emílio Garrastazu Médici, mas que Chico sustenta ser em referência à situação) e Cálice proibidas pela censura brasileira. Adotou o pseudônimo de Julinho da Adelaide, com o qual compôs apenas três canções: Milagre Brasileiro, Acorda amor e Jorge Maravilha. Na Itália Chico tornou-se amigo do cantor Lucio Dalla, de quem fez a belíssima Minha História, versão em português (1970) da canção Gesù Bambino (título verdadeiro 4 março 1943), de Lucio Dalla e Paola Palotino.
Ao voltar ao Brasil continuou com composições que denunciavam aspectos sociais, econômicos e culturais, como a célebre Construção ou a divertida Partido Alto. Apresentou-se com Caetano Veloso (que também foi exilado, mas na Inglaterra) e Maria Bethânia. Teve outra de suas músicas associada a críticas a  presidentes do Brasil. Julinho da Adelaide, aliás, não era só um pseudônimo, mas sim a forma que o compositor encontrou para driblar a censura, então implacável ao perceber seu nome nos créditos de uma música. Para completar a farsa e dar-lhe ares de veracidade, Julinho da Adelaide chegou a ter cédula de identidade e até mesmo a conceder entrevista a um jornal da época.
Uma das canções de Chico Buarque que criticam a o regime é uma carta em forma de música, uma carta musicada que ele fez em homenagem ao Augusto Boal, que vivia no exílio, quando o Brasil ainda vivia sob a regime militar.
A canção se chama Meu Caro Amigo e foi dirigida a Boal, que na época estava exilado em Lisboa. A canção foi lançada originalmente num disco de título quase igual, chamado Meus Caros Amigos, do ano de 1976.
Nordeste já
Valendo-se ainda do filão engajado após o regime militar, cantou, ainda que com uma participação individual diminuta, no coro da versão brasileira de We Are the World, o hit estadunidense que juntou vozes e levantou fundos para a USA for Africa. O projeto Nordeste Já (1985) abraçou a causa da seca nordestina, unindo 155 vozes num compacto de criação coletiva com as canções Chega de mágoa e Seca d'água. Elogiado pela competência das interpretações individuais, foi no entanto criticado pela incapacidade de harmonizar as vozes e o enquadramento de cada uma delas no coro.


Informações postadas por Gabriel Victor Costa e outros alunos

Frase reflexiva

Para finalizar a análise objetiva e ideológica da obra " Fazenda Modelo", é importante ressaltar uma frase reflexiva, como o pensamento bíblico que segue logo abaixo:


“Não porás mordaça ao boi enquanto debulha” (Deuteronômio, cap. XXV, vs. 4)

Informações postadas por Gabriel Victor Costa e outros alunos

Personagens marcantes na novela " Fazenda Modelo"




Juvenal:      Juvenal “o bom boi” era ditador e conselheiro-mór da fazenda, ele cuidava de todos os assuntos importantes.  Ninguém discutia suas ordens, pois elas eram essenciais para transformar a fazenda “atrasada” e os antigos costumes para se tornar ideal economicamente, onde todos seriam felizes. Ele passou a modernizar a fazenda e passou a controlar a mentalidade para que os bezerros tivessem a melhor saúde.

Abá: Escolhido por Juvenal para criar uma nova geração de bois saudáveis e fortes, pois era um touro forte e grande, se destacando entre toda a geração de bois.   Era encarregado da reprodução em meses específicos para evitar a alta natalidade que ocorria antes do controle, assim haveria abundancia de alimentos para todos.
Os cientistas passaram a criar métodos avançados para aumentar a produtividade, então eles tentaram massagens e remédios, mas o método mais eficaz era o choque.

Aurora: Era a vaca preferida de Abá. Ela assim como as outras vacas uras, era confinada em um coxo até ser chamada. Sua função era apenas gerar bezerros. O processo era acompanhado a cada instante por médicos que prescreviam remédios, tiravam seu leite (era armazenado como recurso) e  tinham como objetivo, fazer com que os bezerros nascessem fortes.
Ela odiava todas essas técnicas e também era contra o avanço tecnológico. Enfim, ela simbolizava a submissão e repressão que a sociedade feminina sofria na luta por seus direitos.

Anaía e João do Patrão (casal): O governo de Juvenal chegou a permitir que os casais tivessem um filho. João do Patrão era trabalhador que via as diversas mudanças (tanto econômicas como tecnológicas) na fazenda como os jornais e a televisão.   Nas fábricas havia um imenso crescimento produtivo e por isso, existiam também os Joões do contra (comunistas) que o governo culpava por qualquer atraso financeiro. Anaía acabou morrendo no parto.

Lubino e Latucha: Eram os filhos prediletos de Abá, ambos herdeiros de sua linguagem nobre. Viraram metas importantes de Juvenal para dar sequência à sua administração no futuro.



Informações executadas por Giulia Sabrina, Rodrigo Santos Silva, Gabriel Victor Costa e outros alunos.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Resenha: Fazenda Modelo



"A obra Fazenda Modelo é uma novela pecuária executada por Chico Buarque que utilizou da alegoria e do grotesco para mostrar as faltas de liberdades de expressão, de imprensa, bem como as práticas de prisões e torturas, muito comum ao processo da ditadura militar de 1964, aplicadas àqueles que se mostravam opositores do governo ou simpatizantes das ideias comunistas, pois era uma ameaça ao lucro do governo e, consequentemente, ao capitalismo."

( imagem: Google)

 O verdadeiro sentido e significado do livro ficam claros por dois motivos que são citadas, subjetivamente, em toda a narração: a questão dos grandes latifúndios e o medo da implantação de um governo comunista. As iniciativas de reforma agrária foram propostas pelo presidente João Goulart, e que por essa e outras ficou caracterizado com um pensamento comunista, foram grandes motivações para que ocorresse o Golpe Militar.
Dessa maneira, a obra é uma alegoria e metáfora em relação ao período militar do Brasil onde encontramos bois e vacas submissos aos comandos feitos pelo conselheiro superior, o “Bom Boi” Juvenal, numa comparação clara aos homens e mulheres que se submetiam ao governo militar, cuja proposta era o progresso, a ordem, baseados no controle da crise econômica e no desenvolvimento da mesma. Assim, em todo o enredo é possível perceber a alegoria da narrativa pecuarista representando o discurso político e ditador da época, com a evolução nos processos da economia e das técnicas de produção sendo duradouros por todo o período, tornando a leitura exaustiva e cansativa, entretanto essa sensação é provocada de maneira proposital.
Para o autor, assim como no período do governo militar, a liberdade do indivíduo era restrita pelo discurso dos princípios morais, que seria a alienação politica à sociedade por meios de divulgação como a propaganda impregnada pela ideia do milagre econômico. 
Assim como a comunidade bovina aceitou pacificamente se submeter á liderança e autoridade do boi Juvenal, a sociedade aceitou as restrições radicais do governo ditatoriais em razão ao progresso econômico e material prometidos, onde a liberdade e o agir naturalmente da sociedade eram considerados um atraso econômico que deveria ser, cientificamente, regulado. Essa alienação perante a comunidade pecuarista fez com que acabasse os conflitos sociais, pois ficaram convencidos de que as condições sociais precárias que viviam, seriam consertados pelo Juvenal.  
 Porém, no momento em que houve a restrição de criação dos filhos e a concentração de renda para a “burguesia” no livro  criou-se o ponto principal da novela pecuária: A sociedade pecuarista fez com que o governo militar entrasse em extinção junto com os insatisfeitos em relação ao  Juvenal exigindo igualdade social e direitos democráticos.

Conclusão:
Concluiu-se que o livro “Fazenda Modelo”, basicamente, é uma metáfora em relação à verdadeira situação da sociedade brasileira com uma imensa repressão e submissão executando um paralelo à comunidade pecuarista. É importante ressaltar a visão ampla de Chico Buarque ao fazer a novela que era criticar e denunciar a limitação das liberdades de expressão e de imprensa dando exemplos ao decorrer do livro como às prisões e torturas.
A grande sátira do livro fica muito clara nas situações relevantes da novela pecuarista como a reforma agrária e operária comunista que foram fatores importantes para que ocorresse o golpe militar de 64.
Dessa maneira a obra é uma alegoria ao Brasil, que coloca o conselheiro- mor o “Bom Boi” Juvenal  que tinha muita liderança e autoridade deixando os bois e raças submissos à ideologia do progresso econômico. 


Resenha feita por Gabriel Victor Costa, Giulia Sabrina e outros alunos.

Biografia do autor da novela "A metamorfose"



 ( imagem: Google)

Franz Kafka (1883-1924), escritor tcheco de língua alemã. É considerado um dos principais escritores de literatura moderna. Sua obra retrata as ansiedades e a alienação do século XX.

Kafka nasceu em Praga (03/07/1883), cidade que pertencia ao império austro- húngaro, filho de um comerciante judeu muito abastardo, cresceu sob as influências de três culturas: a judia, a tcheca e a alemã.
Na adolescência, declara-se socialista e ateu.

Cursa Direito em Praga, formando-se em 1906. Passa a trabalhar em companhias de seguro e, em paralelo, dedica-se à Literatura. Em 1917, é obrigado a afastar-se do trabalho devido à tuberculose. A maior parte das suas obras foram publicadas depois dessa situação.

Fez parte, junto com outros escritores da época, da chamada Escola de Praga. Além do realismo, seu estilo é marcado pela crueza e pelo detalhamento com que descreve situações incomuns - como em O Processo, de 1925, cujo personagem principal é preso, julgado e executado por um crime que desconhece. Em seus livros, é constantemente o confronto entre os personagens e o poder das instituições, demonstrando a impotência e a fragilidade do ser humano. Escreve ainda  A Metamorfose (1916) e O Castelo (1926).


Biografia executada por Luiz Felipe, Luis Rodrigo, Gabriel Victor Costa, Giulia Sabrina e outros alunos.

Personagens do livro "A metamorfose".



Gregor Samsa: É um caixeiro viajante que trabalhava com grande esforço continuamente pela sua família, mesmo que é tão submisso a seu patrão e ao próprio pai se sentindo reduzido como um inseto.
Mas mesmo assim, para ele, é prioridade assumir essa função perante a família. É o protagonista da novela e se transforma em um inseto monstruoso que, por conseguinte,  acaba passando por diversas situações difíceis como no momento em que enfrenta seu pai mostrando o autoritarismo em cima de si próprio.

Pai de Gregor: É o personagem que mostra a autoridade e a imposição da submissão à sua família. O autoritarismo dele aumenta quando Gregor para de realizar suas atividades humanas em sua rotina, pois tem consigo a ideologia de que seu filho não é mais útil à família e, portanto, deve ser desprezado e tratado com ignorância.  Por esses diversos motivos, o pai de Gregor acaba sendo o antagonista da história.

Mãe e irmã de Gregor :  Ambas são muito submissas  ao pai aceitando a maneira de como ele  as tratam com ignorância e um excesso de autoridade.
A irmã era a única que apoiava seu irmão, no caso da sua alimentação e espaço. Mas no decorrer da novela ela é contaminada pelas diversas ideias do Pai (alienada) e começa a desprezar seu irmão.

Personagens executados por Giovanna Brandão, Gabriel Victor Costa, Gustavo Santana e outros aunos

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Resenha: A metamorfose


Sinopse:
 “A metamorfose é a mais célebre novela de Franz Kafka e uma das mais importantes de toda a história da literatura. Sem a menor cerimônia, o texto coloca o leitor diante de um caixeiro-viajante - o famoso Gregor Samsa - transformado em inseto monstruoso. A partir daí, a história é narrada com um realismo inesperado que associa o inverossímil e o senso de humor ao que é trágico, grotesco e cruel na condição humana - tudo no estilo transparente e perfeito desse mestre inconfundível da ficção universal”.

( imagem: Google )



O assunto a seguir está centralizado objetivamente à novela “A Metamorfose” executada por Franz Kafka que ao fazer essa obra, teve em seu conhecimento uma visão bem ampla e crítica em relação ao contexto histórico da época, no caso envolvendo  a Primeira Guerra Mundial.
A obra gira em torno de Gregor Samsa, um caixeiro viajante que sustentava toda a sua família como uma forma de obrigação se sentindo sobrecarregado em seu cotidiano pela própria profissão que, por conseguinte, é desmotivado por seu trabalho repetitivo e cansativo das atividades funcionais que cumpre rigorosamente, se sentindo reduzido como um inseto.
E no decorrer da história, Gregor  se transforma em um inseto asqueroso sendo impossibilitado de realizar com eficiência suas atividades humanas em toda a sua rotina, mesmo cobrado continuadamente por sua família e pelo seu patrão muito exigente. Com isso, Gregor se sente “culpado” por não auxiliar sua família em seu trabalho cansativo em apenas um dia e deixa de lado a ideologia de seu estado físico atual, ou seja, ideia da transformação de ele  em um inseto é uma metáfora da qual o inseto representaria, basicamente, a submissão e a família, principalmente seu pai junto com o seu patrão, o autoritarismo que abrigam dentro de si, a ideologia de que Gregor passou a não ser mais útil e atencioso à família esquecendo de todo o histórico dele como um homem trabalhador, esforçado e um cidadão exemplar.
Com base em sua situação física, Gregor é tratado com um enorme desprezo comparado a um estorvo assustador em sua casa.
Por isso, ele se sente envergonhado em relação à sua família e fica trancando em seu quarto dispensando até a ajuda do médico. Seu pai, com senso de autoridade e liderança, tenta mata-lo o pisoteando, ou seja, de uma forma subjetiva o autor mostra que quando Gregor para de ser útil financeiramente e o próprio pai “esquece” seu bom senso   social e ideológico, ele acaba pensando que está no direito de matá-lo, sendo o antagonista da história.
Sua irmã é a única que o ajuda e que faz companhia com compaixão e sutileza em relação ao seu espaço e sua alimentação.   Porém, no decorrer da novela sua irmã, Grete Samsa, é muito submissa ao próprio pai sendo alienada de que Gregor é um ser assustador e desprezível que nem ajuda a própria família. Grete abriga essa ideologia em seu interior e começa a ficar revoltada desprezando seu próprio irmão que começa a se sentir mais inútil perante a sociedade em geral.
Com isso, a família começou a se virar financeiramente para cobrir as faltas de rendas de Gregor ( um inseto desprezível e desempregado)  e até Grete acaba alegando:  “ É preciso que esse inseto vá pra fora” concluindo.   
No final, Gregor se sente isolado e maltratado, morrendo sem gerar ressentimentos em sua família que buscava somente as inovações financeiras  com novos empregos e uma vida totalmente diferente.

Conclusão:
Concluiu-se que a novela de Franz Kafka acabou gerando um paralelo em relação a atualidade com a ideologia da submissão de diferentes classes sociais  envolvendo, infelizmente, princípios universais como o preconceito e a ideia de que o ser humano só é bom enquanto é útil perante às diversas partes da humanidade executando suas devidas funções.



Resenha feita por Gabriel Victor Costa, Giulia Sabrina e outros alunos

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Intuito do trabalho


Apresentação: 

O trabalho tem como objetivo incentivar a leitura às diversas partes da sociedade fazendo com que percebam a verdadeira realidade atual, tanto no vocabulário precário, como na ausência do conhecimento.

Justificativa:

O projeto iniciou-se da ideia dos professores do Colégio Satélite visando proporcionar aos seus educandos uma nova experiência de vivenciarem novas atividades interdisciplinares que, por conseguinte, percebam a repressão das nossas antigas gerações retratadas nos livros " A metamorfose" e " Fazenda Modelo", com o intuito de aprimorar nossa sociedade atual e ,consequentemente, as gerações futuras.

Professores responsáveis para realização do projeto : Jeferson Gomes (Artes), Nathali Neves ( História), Daniela Simone Dani ( Português).



O intuito do projeto foi planejado e executado por: Gabriel Victor Costa, Giulia Sabrina, Gabriel Cordeiro, Rodrigo Santos Silva e outros alunos.